O regulador de dados do Reino Unido, o Escritório do Comissário de Informação (ICO), criticou severamente a Google por sua recente decisão de permitir que anunciantes rastreiem utilizadores por meio de "impressões digitais". Esta técnica, que coleta sinais únicos de software ou hardware de um dispositivo para identificar usuários, representa sérios riscos para a privacidade, segundo o ICO.

Apesar da decisão da Google de manter as third-party cookies no seu navegador Chrome, as agências de publicidade estão demonstrando uma maior disposição para avançar rumo a um futuro sem cookies, enquanto marcas e retailers parecem mais relutantes em dar esse passo, de acordo com uma pesquisa da Digiday+ Research.

O anúncio da Google este verão sobre a sua decisão de manter as third-party cookies no Chrome surpreendeu o setor publicitário. No entanto, longe de desacelerar as suas iniciativas, a maioria dos publishers continua a avançar com estratégias desenhadas para superar este sistema de rastreamento, de acordo com um inquérito recente da Digiday+ Research.

A Integral Ad Science (IAS), plataforma internacional especializada em medição e otimização de mídia, anunciou o lançamento de seu novo produto Quality Attention™ Optimization em fase beta.

Os anúncios intrusivos atingiram um ponto crítico na publicidade digital, causando frustração em 73% dos utilizadores de desktop e 81% dos utilizadores das apps mobile. Estes dados, revelados num relatório da eyeo e Harris Poll, superam até mesmo as preocupações com privacidade ou segurança digital, forçando a indústria publicitária a procurar soluções inovadoras que equilibrem a monetização com uma melhor experiência do utilizador.

A despesa global em publicidade digital deve superar os 800 mil milhões de dólares em 2027, com a programática representando mais de 82% desse total (segundo dados da Magna de 2024). No entanto, esse crescimento exponencial também trouxe complexidade para a cadeia de suprimentos publicitários, destacando a necessidade de estratégias de otimização como o Supply Path Optimization (SPO), um conceito que, embora não seja novo, tem ganhado força recentemente.

O ano de 2024 foi um marco importante para o setor AdTech. Nos últimos 12 meses, a indústria passou por uma série de marcos significativos que marcaram o mercado: desde as mudanças na forma de identificação dos usuários digitais até as inovações em CTV ou DOOH, passando pela crescente preocupação ambiental, os avanços na medição e o crescimento da IA, especialmente a generativa.

Channel Factory está a explorar novas oportunidades de investimento com a assessoria da Canaccord Genuity. Este movimento insere-se numa estratégia para acelerar o crescimento e consolidar a sua posição num mercado marcado pelo boom de fusões e aquisições (M&A). Segundo fontes do setor, a empresa pode atingir uma valorização entre 300 e 400 milhões de dólares, dependendo do seu desempenho financeiro e do interesse de potenciais investidores.

Os acionistas da Vivendi aprovaram na semana passada o projeto de cisão do conglomerado francês com um apoio esmagador de 97,5%. Esta operação transformadora permitirá que a Canal+, a Havas e o Louis Hachette Group operem como empresas independentes cotadas, marcando um novo capítulo na história do gigante dos media.

O IAB Tech Lab publicou no final de novembro um guia sobre soluções "ID-less" e abriu um período de comentários que estará aberto até 19 de dezembro. Segundo a própria organização, este recurso foi projetado para ajudar anunciantes e publishers a adaptarem-se às crescentes restrições aos identificadores tradicionais, como cookies de terceiros e identificadores baseados em dispositivos, fornecendo estruturas claras e perspetivas práticas.

O IAB Tech Lab anunciou no passado dia 4 de dezembro de 2024 a abertura de um período para testar e obter feedback do setor sobre a nova API ‘Ad Creative ID Framework’ (ACIF). Esta ferramenta tem como objetivo automatizar a validação de IDs de criativos registados, prometendo simplificar os processos de trabalho e melhorar a transparência na indústria.

FreeWheel dá um grande passo no setor ao lançar o 'Contextual Marketplace', uma solução projetada para redefinir como os anunciantes se conectam com suas audiências em ambientes de streaming.

Neste meio, já falámos bastante sobre Curation, e fizemo-lo ao longo do tempo, mas mais especialmente nos últimos meses, quando surgiu um intenso debate dentro do setor AdTech. Alguns profissionais veem as ferramentas de curation como uma verdadeira revolução, enquanto outros consideram esta técnica apenas uma moda parecida com o que já existe. Com base num artigo da Digiday, desmistificamos os principais mitos em torno deste termo e apresentamos as realidades que se escondem por detrás deles.

A Omnicom anunciou há 2 dias a aquisição do Interpublic Group (IPG) num movimento que abala os alicerces da indústria publicitária. Avaliada entre 13.000 e 14.000 milhões de dólares, esta operação vai fundir dois dos maiores grupos publicitários do mundo, criando uma entidade com receitas líquidas anuais superiores a 20.000 milhões de dólares e consolidando a sua posição como líder no mercado internacional.

À medida que a audiência migra para a CTV, o mercado publicitário enfrenta uma transformação sem precedentes. Estima-se que o investimento em CTV cresça 13,3% este ano, impulsionado pelo aumento dos eventos desportivos em direto e pelas inovações tecnológicas, como o machine learning (ML). No entanto, os broadcasters e proprietários de meios ainda procuram equilibrar estratégias tradicionais com novas ferramentas para maximizar a rentabilidade.

A semana passada saiu uma notícia da aquisição da Audigent pela Experian, e ontem acordamos com o rumor sobre a possível fusão entre dois grandes grupos de agências (IPG e OMG). Quando um meio como o WrSJ publica a informação, não é apenas um rumor, mas algo que parece prestes a tornar-se realidade.

TF1, uma das cadeias de televisão mais influentes da França, deu um passo estratégico com a sua plataforma de streaming TF1+, transformando-a numa ferramenta integral de marketing projetada para satisfazer tanto as necessidades de branding como os objetivos de performance das marcas.

A Interpublic Group of Companies, Inc. (NYSE: IPG) anunciou hoje que o seu Conselho de Administração aprovou por unanimidade um acordo definitivo no qual a Omnicom adquirirá a Interpublic através de uma transação de troca de ações.

Durante anos, o último trimestre do ano foi sinónimo de "correr para investir os orçamentos publicitários que sobravam" sob a lógica do use it or lose it (“usa-o ou perde-o”). As marcas assumiam que não utilizar esses fundos resultaria em cortes nos orçamentos do ano seguinte. No entanto, esta prática tem perdido protagonismo, dando lugar a um enfoque mais estratégico e orientado para o desempenho, impulsionado por mudanças nos ciclos de planeamento publicitário e pelo avanço de ferramentas de medição em tempo real.