O ano de 2025 assinalará um ponto de viragem para o jornalismo e os meios digitais. De acordo com o relatório “Journalism, Media, and Technology Trends and Predictions 2025” do Instituto Reuters, a Inteligência Artificial (IA) não só está a revolucionar a forma como as notícias são criadas e consumidas, mas também como os meIos de comunicação interagem com as suas audiências e geram receitas.

À medida que a categoria de e-commerce evolui e se expande para mais verticais e casos de uso, a indústria está a testemunhar uma proliferação de redes de meios. Graças aos retalhistas, existe um modelo de como os dados captados pelo negócio principal podem impulsionar uma nova fonte de receitas de alto crescimento e elevada rentabilidade. Agora, em muitos sectores (como viagens, entretenimento, serviços financeiros, entre outros), empresas ricas em dados que procuram crescimento estão a entrar neste jogo.

Mohegan, empresa americana de casinos e resorts, aposta no Retail Media com o lançamento da chamada “Casino Media Network”, segundo informa o Business Insider. Esta iniciativa, desenvolvida em colaboração com a empresa de dados LiveRamp, procura aproveitar o potencial publicitário dos espaços e plataformas digitais da Mohegan nos seus resorts nos Estados Unidos, Canadá e Coreia do Sul.

Na passada terça-feira, um juiz federal nos Estados Unidos presidiu às primeiras audiências do julgamento que coloca o The New York Times contra a OpenAI e a Microsoft. Este caso, que pode estabelecer precedentes na relação entre direitos de autor e inteligência artificial, examina se a utilização de conteúdo protegido para treinar modelos de linguagem de larga escala (LLM) constitui uma infração legal ou está protegido pelo direito de “uso legítimo” (fair use).

A Autoridade da Concorrência e Mercados (CMA) do Reino Unido lançou uma investigação para avaliar o domínio da Google nos serviços de pesquisa e publicidade em pesquisas. Esta iniciativa faz parte do novo regime de concorrência nos mercados digitais, em vigor desde janeiro de 2025, que permite à entidade designar empresas com estatuto de mercado estratégico (SMS) em atividades digitais chave.

Em dezembro passado, a Google anunciou uma mudança de política que gerou reações tanto positivas como negativas. A partir de 16 de fevereiro, a Google deixará de proibir o uso de técnicas de fingerprinting por parte das empresas que utilizam os seus produtos publicitários.

A Digital Envoy, empresa especializada em inteligência de IP e dados de localização, anuncia o lançamento do LocID, um ID geoespacial inovador que pretende enfrentar os desafios da volatilidade na geolocalização de endereços IP na publicidade digital.

Para a maioria das empresas, a publicidade programática segue um caminho padrão: conectar-se a um DSP, realizar ofertas e gerir as campanhas a partir daí. No entanto, a marca norte-americana Mars Petcare optou por uma estratégia diferente.

O setor publicitário continuará a evoluir em 2025, com os sinais dinâmicos em tempo real consolidando-se como a nova norma para o targeting de audiências. Durante a última década, os anunciantes têm dependido de audiências predefinidas, uma metodologia que, embora intuitiva, apresenta limitações significativas: é estática, genérica e carece da adaptabilidade necessária para impactar em momentos cruciais.

Elon Musk, fundador da empresa de Inteligência Artificial xAI, afirmou que os dados do mundo real disponíveis para treinar modelos de inteligência artificial (IA) “estão esgotados”. “Basicamente, esgotámos a soma acumulada do conhecimento humano... no treino de IA. Isso aconteceu no ano passado”, explicou Musk durante uma conversa com Mark Penn, presidente da Stagwell.

A Comissão de Comércio Justo do Japão (JFTC) anunciou a sua intenção de emitir uma ordem de cessamento e desistência contra a Google, acusando a empresa de violar a lei antimonopólio através de contratos que obrigam fabricantes de smartphones a pré-instalar a sua aplicação de pesquisa e o navegador Chrome. Esta medida surge após uma investigação iniciada em outubro de 2022 e poderá forçar a BigTech a dissolver os contratos restritivos e a comprometer-se a prevenir violações semelhantes no futuro.

Um estudo recente da Associação Nacional de Anunciantes (ANA) dos Estados Unidos revela que a eficiência nas compras de anúncios em DSPs melhorou significativamente em 2024. Essa evolução deve-se, em grande parte, a uma redução drástica no investimento em sites MFA (Made for Advertising), conhecidos por oferecer conteúdos de baixa qualidade criados exclusivamente para fins publicitários.

A inteligência artificial (IA) está a revolucionar a forma como os publishers gerem o seu conteúdo e estabelecem relações com os anunciantes. Graças às capacidades avançadas de modelos como o ChatGPT, os publishers conseguem agora extrair insights profundos e valiosos do seu conteúdo, marcando o início de uma nova era na publicidade programática.

Apenas 15 dias após a compra do Interpublic Group (IPG) pela Omnicom, a operação foi submetida ao escrutínio do Congresso dos Estados Unidos. Esta aquisição histórica, anunciada no passado dia 9 de dezembro, está agora sob a lupa dos congressistas norte-americanos.

A agência de publicidade BBDO Portugal foi este ano distinguida com a Certificação™ Great Place To Work®, que é atribuída pela autoridade global em cultura do local de trabalho, baseando-se na avaliação que os colaboradores fazem da empresa.

O regulador de dados do Reino Unido, o Escritório do Comissário de Informação (ICO), criticou severamente a Google por sua recente decisão de permitir que anunciantes rastreiem utilizadores por meio de "impressões digitais". Esta técnica, que coleta sinais únicos de software ou hardware de um dispositivo para identificar usuários, representa sérios riscos para a privacidade, segundo o ICO.

Apesar da decisão da Google de manter as third-party cookies no seu navegador Chrome, as agências de publicidade estão demonstrando uma maior disposição para avançar rumo a um futuro sem cookies, enquanto marcas e retailers parecem mais relutantes em dar esse passo, de acordo com uma pesquisa da Digiday+ Research.

O anúncio da Google este verão sobre a sua decisão de manter as third-party cookies no Chrome surpreendeu o setor publicitário. No entanto, longe de desacelerar as suas iniciativas, a maioria dos publishers continua a avançar com estratégias desenhadas para superar este sistema de rastreamento, de acordo com um inquérito recente da Digiday+ Research.

A Integral Ad Science (IAS), plataforma internacional especializada em medição e otimização de mídia, anunciou o lançamento de seu novo produto Quality Attention™ Optimization em fase beta.