A TripleLift reduz a sua equipa quatro meses após a chegada de Dave Helmreich ao cargo de CEO

A TripleLift despediu na passada sexta-feira uma parte significativa da sua equipa, segundo avançou o AdExchanger, que não conseguiu confirmar o número exato de trabalhadores que saíram da empresa, embora estime que não ultrapasse os 20% dos atuais 450 colaboradores. De acordo com o Digiday, entre 50 e 90 pessoas poderão ter sido afetadas.

Os despedimentos surgem sensivelmente quatro meses após a nomeação de Dave Helmreich como novo CEO da TripleLift. Helmreich assumiu o cargo em fevereiro, substituindo Dave Clark, que deixou a empresa em julho do ano passado. Segundo os meios citados, é possível que os cortes estejam relacionados com a pressão exercida pelo principal acionista da TripleLift, a Vista Equity Partners, que adquiriu uma participação de controlo na empresa em 2021, numa operação avaliada em cerca de 1.400 milhões de dólares. As empresas de capital privado são conhecidas por aplicarem cortes agressivos de custos para aumentarem a rentabilidade, muitas vezes através de despedimentos sucessivos.

Terceira ronda de despedimentos na TripleLift
Esta é a terceira ronda de despedimentos na TripleLift nos últimos cinco anos. Recuando no tempo, no início de 2023 a empresa despediu mais de 100 colaboradores nos EUA e no Canadá, o que representou cerca de um quinto da sua força de trabalho. Esses cortes ocorreram cerca de quatro meses após Dave Clark, o anterior CEO, ter assumido funções — um momento curiosamente semelhante ao desta última ronda de despedimentos sob a liderança de Helmreich. Num e-mail em que explicava os despedimentos de 2023, Clark descreveu esses cortes como uma “correção de rumo” na sequência de um crescimento inferior ao esperado, motivado por alterações no mercado e por uma desaceleração do investimento publicitário no ano anterior.

A TripleLift realizou ainda outra ronda de despedimentos em abril de 2020, logo após o início da pandemia, embora muitas empresas tenham também reduzido pessoal nesse período. Os cortes de 2020 representaram uma redução global de 7% da força de trabalho da empresa. O SSP reduziu também salários e suspendeu temporariamente alguns colaboradores. No entanto, todos os trabalhadores suspensos nessa altura acabaram por ser reintegrados na empresa.

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