A Prebid.org esclarece as alterações nos Transaction IDs do Prebid.js

A Prebid.org publicou um esclarecimento sobre as atualizações dos Transaction IDs (TID) no Prebid.js, após o debate gerado no setor e alguma confusão quanto aos prazos de implementação e adoção.
A entidade recorda que o suporte a TID foi introduzido em junho de 2023, com o lançamento da versão 8 do Prebid.js — uma funcionalidade já prevista na especificação OpenRTB desde 2013 — e que, desde o início, a sua utilização é opcional (opt-in): os publishers que pretendam enviá-los devem ativá-los manualmente, uma política que se mantém inalterada.

Segundo a organização, o interesse nos TIDs aumentou significativamente em 2025, quando alguns DSPs começaram a exigi-los como condição para investir. Para responder a este novo contexto e preservar a flexibilidade do mercado, o Publisher Committee da Prebid votou, em agosto de 2025, uma alteração na gestão dos TIDs: estes passaram de um ID global único para um ID específico por SSP.
A Prebid.org sublinha que se tratou de uma decisão amplamente apoiada pela comunidade e não impulsionada por “um pequeno grupo de resellers”, como chegou a ser sugerido publicamente.

A mudança foi implementada na versão 10.9 do Prebid.js, lançada após a versão 10.0 em julho de 2025. Contudo, a adoção ainda é reduzida, uma vez que muitos publishers demoram a atualizar para versões principais: atualmente, o novo comportamento de TID representa cerca de 1% do tráfego total do Prebid, enquanto nos restantes 99% ainda é enviado o formato original.

Para reduzir a confusão e aumentar a flexibilidade, a Prebid.org anunciou uma nova atualização que permitirá aos publishers que utilizem a versão mais recente do Prebid.js (e que tenham optado por ativar os TIDs) escolher se pretendem enviar TIDs globais ou específicos por SSP.
As versões anteriores do Prebid.js não sofrerão alterações e continuarão a enviar um único TID global, quando a funcionalidade estiver ativa.

Com este anúncio, a Prebid.org reforça o seu compromisso com a transparência, a interoperabilidade e a liberdade de escolha dos publishers, reiterando o seu objetivo de promover um ecossistema publicitário aberto e colaborativo.