A Google está a intensificar os seus esforços para persuadir a administração Trump a abandonar a proposta do Departamento de Justiça dos EUA (DoJ) para dividir o seu negócio de Search e publicidade digital. A empresa argumenta que uma fragmentação afetaria a segurança nacional e a competitividade dos EUA no setor tecnológico.

A Google anunciou uma mudança importante na duração das listas do ‘Customer Match’, estabelecendo um novo limite máximo de 540 dias a partir de 7 de abril de 2025. Esta atualização afetará todas as plataformas publicitárias do Google Ads e do Display & Video 360, num esforço para reforçar a privacidade e promover o uso responsável dos dados dos clientes.

Durante o evento FWD25 da The Trade Desk (TTD) realizado em Nova Iorque na semana passada, a empresa partilhou como está a evoluir para melhorar a transparência, a medição e a eficácia na compra de meios programáticos. Entre os pilares desta estratégia, destacam-se a aposta na CTV, a integração do seu identificador UID2 e o uso de dados avançados para avaliar a qualidade do inventário disponível no ecossistema digital. Segundo o AdExchanger, "está a mudar de estratégia", focando-se na qualidade do inventário e do targeting, consolidando a sua visão da "Internet Premium".

A Amazon deu um novo passo na evolução do seu ecossistema digital com o lançamento do Alexa+, uma versão melhorada do seu assistente de voz, impulsionada por inteligência artificial generativa. Este novo serviço não está apenas disponível nos dispositivos Echo, mas também se expande para sistemas de infoentretenimento em automóveis, Smart TVs e outros dispositivos compatíveis com Alexa.

As Retail Media Networks (RMNs) estão em plena transformação. Com mais de 250 networks ativas a nível internacional, segundo a plataforma de inteligência Mimbi, os retalhistas estão a procurar diferenciar-se e captar um maior volume de investimento num mercado cada vez mais competitivo.

Durante anos, a indústria AdTech operou sob uma mentalidade de acumulação massiva de dados: recolher toda a informação possível sem um propósito claro e armazená-la indefinidamente na esperança de que um dia se revele útil. No entanto, esta abordagem pode estar a chegar ao fim.

O referral traffic proveniente de plataformas de inteligência artificial como o ChatGPT e o Perplexity continua a crescer, mesmo em sites que tentaram bloquear os seus rastreadores. Dados recentes mostram que meios como The Atlantic, The New York Times e Forbes registaram um aumento nas visitas provenientes destas plataformas, o que coloca em dúvida a eficácia das restrições impostas nos seus ficheiros robots.txt.

O evento RampUp 2025, organizado pela LiveRamp em São Francisco de 25 a 27 de fevereiro, reuniu líderes do marketing, tecnologia e publicidade para explorar as últimas tendências na colaboração de dados, privacidade e medições num mundo pós-cookies. Este ano, a conversa girou em torno da adoção da inteligência artificial, da evolução da atribuição e da importância de ecossistemas abertos e colaborativos. A seguir, revemos os temas-chave do evento e as suas implicações para o futuro da indústria.

Num ecossistema digital saturado de conteúdo e com utilizadores cada vez mais exigentes, captar a sua atenção tornou-se um grande desafio para as empresas. A segmentação publicitária desempenha um papel fundamental neste processo, permitindo melhorar a eficácia das campanhas e maximizar o retorno sobre o investimento (ROI).

Amazon está a exercer uma pressão significativa sobre os custos da publicidade em streaming, levando a uma redução nas tarifas dos anúncios em plataformas como a Netflix e a Disney+.

O impacto dos medicamentos GLP-1, como Ozempic e Wegovy, está a começar a gerar mudanças significativas na indústria publicitária, especialmente no setor da alimentação e bebidas. Embora grandes empresas como a PepsiCo, Coca-Cola, Hershey’s e Mondelez garantam que ainda não registaram uma queda evidente nas vendas, a evolução dos hábitos de consumo está a levar as marcas a repensar a sua estratégia de marketing e a ajustar o investimento em publicidade digital.

A Taboola apresentou o seu novo posicionamento para além da publicidade nativa com Realize, uma inovadora plataforma tecnológica que proporciona resultados mensuráveis para além dos canais tradicionais de publicidade em search e redes sociais.

A Netflix anunciou esta semana que o seu nível com publicidade alcançou os 70 milhões de utilizadores ativos mensais a nível global, o que representa um crescimento de 75% desde maio, quando somava 40 milhões de utilizadores. Há um ano, o número era de apenas 15 milhões de subscritores, conforme reportado pelo The Media Leader.

O IAB Tech Lab anunciou uma mudança na nomenclatura do seu padrão global de privacidade. A partir de fevereiro de 2025, a Global Privacy Platform (GPP) passará a chamar-se Global Privacy Protocol, mantendo a mesma sigla (GPP). Esta atualização tem como objetivo clarificar o papel do padrão na indústria publicitária e evitar mal-entendidos sobre sua função e operação.

A Google está a oferecer créditos publicitários e espaços gratuitos aos anunciantes para impulsionar a utilização da sua plataforma de compra programática automatizada, 'Demand Gen'. Esta ferramenta, lançada em 2023, seleciona os anúncios de imagem e vídeo com melhor desempenho dos anunciantes e distribui-os no YouTube, YouTube Shorts, Google Discover e Gmail.

LinkedIn apresenta a sua nova Conversion API (CAPI) e melhorias na ferramenta de atribuição de receitas para ajudar os anunciantes B2B a medir com maior precisão o impacto das suas campanhas. Estas atualizações permitirão que as marcas aproveitem os seus dados first-party para melhorar o targeting e otimizar o investimento publicitário na plataforma.

Amazon está a fortalecer a sua posição no ecossistema publicitário com um crescimento significativo no seu DSP. No seu mais recente relatório financeiro, a empresa registou receitas publicitárias de 17,3 mil milhões de dólares, refletindo um aumento de 17% em relação ao mesmo período do ano anterior. Este crescimento é impulsionado pela adoção do seu DSP, que permite aos anunciantes tirar partido da imensa quantidade de dados da Amazon para comprar espaços publicitários tanto dentro como fora da sua plataforma.

O uso de identificadores alternativos em open auction (leilão aberto) tem crescido de forma constante, mas a sua adoção por parte dos compradores continua a ser um desafio. Segundo a ID5, entre 35% e 40% do tráfego web no Chrome, Safari e Firefox já inclui um ID alternativo no bidstream, e até algumas bid requests contêm múltiplos IDs. No entanto, a transação baseada nesses IDs continua baixa, gerando incerteza na indústria programática.

A Google deu um passo importante para fortalecer o seu negócio de Ad Serving com o lançamento de novas integrações para o Campaign Manager 360 (CM360), o seu Ad Server.

O Bundeskartellamt, a autoridade alemã da concorrência, emitiu um aviso contra a Apple, sugerindo que o seu sistema de App Tracking Transparency (ATT) pode violar a legislação da concorrência. Segundo o regulador, a política de privacidade da Apple, que obriga os developers a obter o consentimento explícito dos utilizadores para os rastrear através do seu ID (IDFA), poderá favorecer injustamente o seu próprio ecossistema publicitário e a App Store.