Em plena “guerra dos motores de busca” impulsionada pela IA, a Google está a mover ficha num terreno que, em teoria, domina há duas décadas: a pesquisa. A mensagem que está a transmitir a agências e anunciantes, porém, está a deslocar-se claramente para o upper funnel.

A Amazon já não compete para captar investimento digital — compete para o absorver.
No terceiro trimestre de 2024, a Amazon Ads atingiu os 17 mil milhões de dólares em receitas publicitárias, um aumento de 26% face ao ano anterior.

Integral Ad Science, a plataforma global líder em medição e optimização de meios, anunciou que oferecerá a medição de Brand Safety e Brand Suitability sobre desinformação alinhada com a indústria para os anunciantes que investem no inventário publicitário do YouTube. A IAS agora pode detetar conteúdo no YouTube identificado como desinformação e permite que os anunciantes verifiquem ainda mais a segurança e adequação do seu investimento digital no YouTube.

As plataformas sociais apostam no ambiente CTV para atrair anunciantes.

Por exemplo, o Twitter anunciou recentemente uma que a versão beta da sua aplicação CTV já está disponível em várias lojas de aplicações. A plataforma considera este um "grande passo em frente" na sua missão de se tornar uma plataforma de vídeo. A aplicação, com um design muito semelhante ao do CTV do YouTube, oferece uma visão geral de todos os conteúdos de vídeo disponíveis na X.

Outra das redes sociais mais destacadas da atualidade, o Snapchat, está um passo à frente no que diz respeito à atenção aos anunciantes: acaba de lançar dois novos espaços publicitários sob o nome de Sponsored Snaps e Promoted Places

O YouTube esforça-se para permitir que mais anunciantes comprem anúncios no formato ‘Shorts’. Três fontes confirmaram com o AdExchanger que um programa piloto está em teste alfa com um grupo de fornecedores de tecnologia. Essas fontes têm conhecimento direto do programa e trabalham em empresas que são as principais parceiras do Google.