O grupo francês TF1+ aspira a tornar-se uma alternativa premium ao YouTube
O grupo francês TF1 apresentou os resultados do primeiro trimestre de 2025, celebrando o primeiro ano completo de operação da sua plataforma de streaming TF1+. A empresa registou um crescimento tanto na audiência como nas receitas do seu serviço de vídeo a pedido com publicidade (BVOD), lançado em janeiro de 2024.
As receitas publicitárias totais do grupo mantiveram-se estáveis face ao mesmo período de 2024, mas as receitas da TF1+ aumentaram 37% em termos homólogos. Pela primeira vez, as vendas digitais representaram mais de 10% do total das receitas publicitárias da empresa. No geral, as receitas consolidadas da TF1 cresceram 1,6%, o que sugere que a estratégia de reforçar o negócio digital e diversificar para além da publicidade tradicional começa a dar frutos, embora ainda sejam necessárias mais receitas digitais para compensar totalmente a queda da televisão linear.
TF1+ pretende competir diretamente com o YouTube
Já em dezembro de 2024, a TF1 tinha manifestado a ambição de transformar a TF1+ numa “plataforma de marketing full-funnel”, incorporando parcerias de dados, capacidades de geotargeting e anúncios interativos compráveis. Agora, no seu mais recente relatório de resultados, o grupo reforçou essa ambição: “Queremos que a TF1+ seja a alternativa premium ao YouTube, tanto para os espectadores como para os anunciantes”, afirma a empresa.
Para o conseguir, a TF1 continuará a investir no desenvolvimento de soluções de dados e novos formatos publicitários que permitam uma monetização mais eficaz da plataforma, oferecendo às marcas ferramentas que cubram toda a sua estratégia digital.
Além disso, a TF1 definiu como meta alcançar um crescimento de dois dígitos nas receitas digitais ao longo de 2025, e consolidar a TF1+ como a principal plataforma de streaming gratuita em França e nos mercados francófonos.
Em termos de audiência, a TF1+ começou o ano em força: no primeiro trimestre de 2025, registou uma média de 35 milhões de utilizadores únicos por mês, um aumento de 6% em relação a 2024. Segundo a Médiamétrie, o consumo de conteúdos cresceu 12% em termos homólogos, totalizando 272 milhões de horas de visualização no trimestre.
Diversificação para além da publicidade
Paralelamente à sua aposta no digital, a TF1 procura reduzir a dependência do mercado publicitário, tradicionalmente volátil. As suas receitas provenientes de atividades não publicitárias cresceram cerca de 10% no primeiro trimestre, impulsionadas principalmente pela divisão de música e espetáculos ao vivo. A TF1 está também a reforçar o seu negócio de produção de conteúdos para ganhar presença internacional. Em janeiro, o grupo reestruturou a divisão Newen Studios, que passou a operar sob a marca Studio TF1, com um foco claro na exportação de conteúdos para outros mercados e plataformas.
Embora as receitas da Studio TF1 se tenham mantido estáveis no primeiro trimestre devido a “menos entregas significativas do que em 2024”, a empresa destacou a produção da versão flamenga de Dancing with the Stars e da série documental da Netflix De rockstar a assassino: o caso Cantat. Espera-se que a maior parte das vendas do estúdio se concretize na segunda metade do ano, tal como aconteceu em 2024.
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